quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Afrodite e Anquises


Afrodite e Anquises

Como diz o texto a seguir, extraído da obra de Karl Kerényi “Os Deuses Gregos”, Cultrix, 2000:
As histórias sobre a grande deusa do amor que até agora tenho contado tinham o seu cenário no extremo sudeste do nosso mundo grego – em Chipre e na Síria. A cena da história seguinte é a região de Tróia, na Ásia Menor. Afrodite ali aparece acompanhada de animais selvagens: isso a liga à “Mãe dos Deuses”, concluindo assim minha narrativa a respeito das divindades pré-olimpianas ou, pelo menos, alheias ao 0limpo. A história nos foi contada num hino atribuído a Homero.
Havia três deusas sobre as quais Afrodite não tinha poder algum: Atena, Ártemis e Héstia. Todos os outros deuses e deusas cediam às suas injunções, e ela chegou a compelir o próprio Zeus a apaixonar-se por mulheres mortais e a descurar da sua irmã-esposa Hera, filha de Crono e Réia. Foi por isso que Zeus, por seu turno, compeliu Afrodite a apaixonar-se pelo pastor Anquises, que apascentava o gado nas alturas do monte Ida e era tão belo quanto os imortais. Afrodite avistou-o, e o amor senhoreou-se dela. Ela dirigiu-se à pressa a Chipre, ao seu templo em Pafo. Fechou as portas do templo atrás de si, as Graças banharam-na e ungiram a grande deusa com o óleo dos imortais, cuja fragrância adere aos deuses eternos. Envergando um belo vestido e adornada de ouro, ela voltou, célere, a Tróia, ao monte Ida, à mãe dos animais selvagens.
Afrodite caminhou através das montanhas, para os rebanhos de gado. Atrás dela, sacudindo a cauda, iam lobos cinzentos, leões de olhares ferozes, ursos e rápidos leopardos, insaciáveis em sua fome de gazelas. A deusa regozijou-se com a vista deles e encheu de amor o coração das feras, de modo que todas se deitaram, aos pares, à sombra das florestas. Afrodite entrou na tenda do pastor e encontrou Anquises a sós. Ele andava de um lado para outro tocando um alaúde. Afrodite postou-se diante dele na forma de uma bela e delicada donzela mortal. Anquises contemplou-a e maravilhou-se da sua beleza, da sua estatura e das suas roupas esplêndidas. Ela vestia uma túnica cuja vermelhidão ofuscava mais do que o fogo; brilhavam-lhe os seios maravilhosamente, como se fossem banhados de luar. O amor apoderou-se de Anquises, e ele dirigiu-se à deusa. Saudou-a como uma imortal, prometeu-lhe um altar e sacrifícios, e suplicou-lhe a bênção para ele e sua posteridade. Diante disso, a deusa mentiu-lhe, dizendo-se uma donzela mortal, uma princesa frígia que também sabia falar a língua dos troianos. Hermes a arrebatara, assim explicou ela, do coro de Ártemis, em que estivera dançando com suas companheiras de folguedos e com as ninfas, e a transportara para o monte Ida, através do ar, desde a Frígia. Pois ela fora convocada – assim falara o mensageiro divino – para tornar-se esposa de Anquises. Mas desejava que o pastor não a tocasse enquanto não a tivesse apresentado a seus pais e irmãos, cuja nora e cunhada viria a ser; e desejava também, antes de celebrar-se o casamento, mandar uma mensagem aos pais dela a respeito do dote. Essas palavras da deusa encheram Anquises de um amor ainda maior. “Se és donzela mortal, e estás destinada a ser minha esposa, nem deus nem homem poderá privar-me de ti. Ainda que Apolo deva matar-me depois, quero amar-te agora, imediatamente, e depois morrer!” Isso bradou o pastor, e segurou a mão de Afrodite. Ela o seguiu até a cama dele, virando-se repetidamente para trás, como se quisesse retroceder, e pousando no chão os lindos olhos. Sobre lençóis macios jaziam peles de ursos e leões, que o próprio Anquises matara. Ele retirou os adornos da noiva, afrouxou-lhe o cinto e descobriu-a. De acordo com a vontade dos deuses, o mortal deitou-se com a deusa imortal, sem saber o que estava fazendo. Somente à hora em que os outros pastores deviam voltar, Afrodite despertou o amante adormecido e mostrou-se a ele em sua verdadeira forma e beleza. Anquises ficou assustado quando lhe viu os lindos olhos. Virou-se para o outro lado, cobriu o rosto e implorou-lhe que o salvasse. Pois nenhum homem mortal continua gozando de boa saúde pelo resto da vida depois de haver dormido com uma deusa.
Conta-se ainda que Afrodite profetizou o máximo bem para o filho que concebeu de Anquises, e para seus descendentes. O filho era Enéias, que seria famoso mais tarde, entre os nossos vizinhos italianos, como fundador da nação latina. De sua parte, a deusa lamentou haver-se entregue a um mortal. Anquises não deveria revelar a ninguém que ela era mãe de seu filho; as ninfas lhe trariam, como se a criança pertencesse a uma delas. Se ele o fizesse, o raio de Zeus o atingiria. Afirma-se que Anquises, mais tarde, foi estropiado por um raio. Mas havia também a história de que ele foi punido com a cegueira por ter visto a deusa nua. Abelhas, com os ferrões, arrancaram-lhe os olhos.
Fonte: Retirado do site: Teoria da Conspiração

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vênus - Afrodite - All you need is love


Olá crianças,
Semana anterior falamos sobre a Razão: um dos 3 pilares da Magia e também dos 3 estados de consciência que precisam ser trabalhados e dominados dentro de cada um de nós. Falei sobre os deuses associados à razão, à lógica e ao entendimento e como os antigos utilizavam-se destas alegorias e representações para facilitar o domínio destes conceitos.

Hoje falaremos sobre o contraponto feminino em nossa mente. Associado ao elemento Água, ao naipe de taças (copas) e ao sagrado feminino, a Emoção está representada na esfera de Netzach.

Inanna

A representação mais antiga de Netzach era a deusa Inanna.
Inanna era a deusa do amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vênus.
Era especialmente cultuada nos enormes e importantes templos em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.
Inanna surge em praticamente todos os mitos, sobretudo pelo seu carácter de deusa do amor (embora seja sempre referida como a virgem Inanna). Inanna representava também a primavera e as festividades relacionadas com o plantio. Sua história conta que como a deusa se tivesse apaixonado pelo jovem Dumuzi (um deus que antes era humano, representante das plantações, que todo ano morria e posteriormente era ressuscitado… já viram este mito em algum lugar antes?). Durante o Inverno, tendo Duzumi morrido, a deusa Inanna desceu aos Infernos para o resgatar dos mortos, para que este pudesse dar vida à humanidade, agora transformado em deus da agricultura e da vegetação no final dos tempos tenebrosos.
É cognata das deusas semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de Canaã (Asterote e Anat), tanto em termos de mitologia como de significado.
Ishtar

Da deusa Inanna, surgiu na suméria o culto a Ishtar.
Ishtar é a deusa mãe dos acádios, herança dos seus antecessores sumérios, cognata da deusa Asterote dos filisteus, de Isis dos egipcios, Inanna dos sumérios e da Astartedos Gregos. Mais tarde esta deusa foi assumida também na mitologia Nórdica comoEaster - a deusa da fertilidade e da primavera.
Esta deusa era irmã gêmea de Shamash (que era o deus solar – preste atenção que isto é importante!) e filha do deus Sin, o deus lunar (e isto também será importante). Até este momento da história, quando os homens não tinham muita certeza sobre como as mulheres geravam os filhos, as principais divindades eram todas matriarcais, e associadas ao Sol.
Assim como Inanna, Ishtar também é representada pelo planeta Vênus.
Eu já havia falado sobre os ritos sexuais do Hieros Gamos AQUIAQUI AQUI, então não vou repetir. Além destes rituais, o mais importante festival em honra a Ishtar consistia na Celebração do Equinócio da Primavera.
Neste ritual, os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam nos campos. Para quem não fez as contas ainda, o Equinócio da Primavera cai aproximadamente dia 21 de Março, inicio do período de plantações.
Estes ovos continham runas e magias de Sigil pintadas cuidadosamente sobre eles (ensinarei sobre magia de Sigil daqui algumas colunas). Estes ovos eram enterradas nos campos e, quando os ovos eram destruídos pelos arados, os desejos escritos nos ovos se realizavam. Esta é a origem dos ovos “coloridos” de “Páscoa” (na verdade, eles não eram apenas “pintados”, mas escritos com runas e sigils de várias cores, representando cada cor e símbolo dos desejos a serem realizados)… calma que chegaremos nos coelhos daqui a pouco.
[um parênteses – hoje em dia, quando alguém vai em um templo de Umbanda e Candomble e recebe uma instrução de um Exú ou Bombo-Gira para acender tantas velas de tal cor para realizar um pedido, ou quando amarramos fitas de cores específicas nos galhos de uma árvore no Japão, no festival de Tanabata, ou quando desligamos nossa mente pintando mandalas com areia colorida, estamos falando do MESMO tipo de magia ritualística, apenas em formas e culturas diferentes – fim do parênteses].
Ísis

Isis é a deusa suprema do panteão egipcio; a grande mãe, a grande deusa, a criadora da vida. Ela era descrita como tendo pele clara, olhos azuis e cabelos negros. Junto com Osíris e Hórus, fazia parte da trindade sagrada dos deuses egípcios.
As lendas diziam que suas sacerdotisas eram capazes de controlar o clima prendendo ou soltando seus cabelos. Seus sacerdotes conheciam como ninguém as artes de trabalhar com metalurgia. Assim como nas culturas anteriores, o culto à deusa-mãe que representava as forças da natureza era muito difundido. Ísis era a deusa da sabedoria, detentora de todos os poderes mágicos dentro nas iniciações das Pirâmides (o chamado “Véu de Ísis”). Repare no “carretel de empinar pipas” que ela carrega em sua mão esquerda. Mais tarde falaremos sobre ele.
Ísis era casada com seu irmão osíris e ambos governavam o Egito. Enquanto Osíris estava espalhando suas idéias de civilização pelo mundo, Isis governava o Egito. Porém, seu irmão Seth era um deus violento e invejoso e queria o trono para si. Quando Osíris retornou a Menphis, Seth convocou 72 auxiliares e o convidou para um banquete. Durante o jantar, ele mostrou um belíssimo baú e disse que qualquer pessoa que coubesse dentro dele seria seu dono. Osíris coube perfeitamente, mas Seth e seus seguidores fecharam o baú com chumbo derretido e jogaram a caixa no Nilo.
A caixa chegou na Fenícia, onde uma árvore de Tâmaras cresceu ao seu redor. Mais tarde, quando esta árvore foi cortada e levada para fazer um pilar de um templo no palácio do rei, o odor da árvore era tão maravilhoso e diferente que a história acabou chegando até os ouvidos de Ísis e Seth.


Seth chegou primeiro ao baú e despedaçou o corpo de Osíris em 14 pedaços, que espalhou pelo Egito. Quando Ísis conseguiu chegar até o baú, ficou desesperada e começou a procurar pelas partes de Osíris por toda a terra, até que conseguiu recuperar todas as partes de seu amado (exceto seu falo, que havia sido devorado por um caranguejo) e levá-lo para os pântanos da deusa cobra Buto. Ali, utilizando-se de magias de Thoth e Anubis, Ísis conseguiu reanimar a essência de seu amado tempo suficiente para gerar um filho (sem contato sexual), chamado Hórus. Ísis era considerada uma deusa-virgem até então, de onde pode-se dizer que Hórus nasceu de uma Virgem.
Hórus simboliza a criança do solstício de Inverno; a esperança que o sol mais uma vez surgirá após o tenebroso inverno.
Em seguida, Ísis realiza os ritos de embalsamar, preparando Osíris para a viagem ao Próximo Mundo. Ísis e Hórus permanecem no pântano de Buto até que Hórus esteja forte o suficiente para desafiar seu tio Seth.
Quando estava em idade adequada, foi chamado um conselho dos deuses e Hórus pediu a eles que recuperasse o trono que era seu por direito. Todos os deuses votaram para que o trono permanecesse com Seth, exceto Toth (a Razão). O trono permanecia com Seth.
Ísis começou a proferir maldições e Seth ficou furioso, ameaçando matar um deus por dia até que os deuses decidissem a seu favor. Para evitar maiores problemas, Rá ordenou que a votação fosse movida para um santuário em uma Ilha e deu instruções ao barqueiro Ani para que nenhuma mulher cruzasse aquelas águas.
Ísis, então, decidiu usar um estratagema: transformou-se em uma linda donzela e, disfarçada, subornou Ani para que a levasse até a ilha de santuário de Seth, onde o seduziu com sua beleza. Quando Seth estava prestes a cair em sua sedução, ísis contou a ele que era uma viúva com um filho, cuja herança em gado havia sido tomada injustamente por seu tio estrangeiro, e perguntou o que ela deveria fazer para ajudar ofilho da viúva. Seth disse a ela que o filho dela era o verdadeiro herdeiro.
Ísis foi, então, até o conselho dos deuses onde contou a todos o que havia acontecido e, dado que o julgamento foi proferido pela própria boca de Seth, os deuses não tiveram outra alternativa senão entregar o trono a Hórus.
Seth pediu, então, que o trono fosse disputado em uma batalha entre os dois e o conselho concordou. A partir de então, os dois deuses combatem, sendo responsabilidade de Toth velar para que haja sempre equilíbrio entre as estações.
Ísis era considerada uma deusa LUNAR. Ao contrário de suas predecessoras, que eram divindades solares, a partir do Egito as deusas femininas que possuem as atribuições sexuais e de fertilidade passam a adquirir atributos lunares. Isto se deve, em parte à associação do ciclo menstrual feminino (de 28 dias) com os ciclos lunares e, em parte, com a tomada do poder pelo patriarcado, que elevou o Sol à categoria de deus masculino dominador todo-poderoso.
Afrodite

De acordo com a Teogonia, de Hesíodo, Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos/Saturno, que atirou os genitais cortados de Urano ao mar, que começou a ferver e a espumar, esse efeito foi a fecundação que ocorreu em Tálassa, deusa primordial do mar. De aphros (“espuma do mar”), ergueu-se Afrodite e o mar a carregou para Chipre. Assim, Afrodite é de uma geração mais antiga que a maioria dos outros deuses olímpicos.
Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido pois tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto, que usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam mas, pela falta de atenção deste, que estava sempre envolvido com os trabalhos encomendados pelos deuses, Afrodite começou a trair o marido com Ares.
Suas festas eram chamadas de “Festas Afrodisíacas” e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas eram consideradas prostitutas sagradas, que representavam a própria Afrodite, e o sexo com elas era considerado um meio de adoração e contato com a Deusa. Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matriarcal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista cada vez mais como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal.
Afrodite/Vênus representa as paixões incontroladas, o espírito deixado levar pelo sentimento, as forças primordiais do SENTIR, incontroláveis. Vênus simboliza a emoção pura. O desejo, ciúmes, amizade, amor, ódio, luxúria, a arte, inspiração, etc… todos os sentimentos que não podem ser controlados pela Razão são de domínio de Vênus. Tudo o que não pode ser contabilizado, quantificado ou racionalizado pertence à Esfera de Vênus… a esfera de Netzach.
Eostre

Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados.
A lebre (e NÃO um coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada (claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.
A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia (vide desenho neste post) e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade.
De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou novamente, o planeta Vênus). É uma Deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Sabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara.
Afrodite/Vênus na Kabbalah

A Árvore da Vida representa um mapa dos estados de consciência humanos. Vamos falar mais detalhadamente sobre isso em posts futuros, mas vou fazer a referência agora e vocês podem retornar e ler novamente este texto mais tarde, ok?


Em razão de sua ligação com o amor incondicional e com as emoções, Vênus está associado na Kabbalah à sétima esfera (sephira), chamada Netzach(Vitória). Netzach representa a emoção pura, o amor, desejo, luxúria, as águas torrentes das paixões. Enquanto Hod, sua contraparte racional, é simbolizada pelos ventos frios do deserto, Netzach é associada ao elemento Água e ao lado feminino de nossos pensamentos.
Netzach está associado ao planeta Vênus, ao metal cobre, ao incenso de benzoin e rosas, às rosas, à cor verde, à esmeraldas, velas e aos cinturões. Netzach influencia os Caminhos de Qof (29), a “antiga bruxa”, a conexão entre o Emocional e o Plano Físico, representado pelo sentimento que deu origem a todas as grandes festividades ao redor das fogueiras; Tzaddi (28) a “Estrela”, que liga as fortes conexões entre o Plano Astral e o Emocional. É um caminho tão importante que Aleister Crowley o substituiu com o caminho de Heh (Imperador) no cruzamento do Abismo (falaremos sobre isto mais adiante, mas por enquanto, lembrem-se da frase “Todo Homem e toda Mulher é uma estrela”). Peh (27), a Torre, o caminho turbulento que conecta a esfera da Razão Pura à esfera da Emoção Pura. Imaginar este estado de consciência é como colocar um fanático cético com um fanático religioso para discutir. Mais cedo ou mais tarde, a estrutura vai rachar ao meio.
Da conexão entre Netzach e Tiferet está Nun (24), a terrível Morte através do sacrifício pela Humanidade, a maneira do caminho da Mão Direita para se chegar a Ascensão. A frase usada ad nauseam pelos católicos e evangélicos (“Jesus morreu para nos salvar”) vem de uma má interpretação ou de uma interpretação literal deste caminho. O quinto caminho, conectando os rituais de fertilidade com a esfera da prosperidade (Hesed) é o caminho de Koph (21), também conhecido como a “Roda da Fortuna”, que rege os ciclos da natureza.
Assim como os excessos de Hod criam os fanáticos-céticos, os excessos de Netzach criam os fanáticos religiosos: Aqueles que acreditam em algo baseados apenas na fé, sem razão nem imaginação. Como eu já disse alguns posts atrás, fanáticos ateus e fanáticos religiosos são duas faces da mesma moeda, e aqui está a demonstração. Sem equilíbrio e domínio dos quatro elementos não vamos a lugar nenhum, ficando perdidos e isolados nestas esferas que, como vocês podem observar, ocupam o mesmo grau dentro do mapa da consciência humana.
Os símbolos de Vênus

O primeiro e mais conhecido deles é o Pentagrama. Observando o céu e anotando a posição da “Estrela Matutina” durante 8 anos, o traçado do chamado “período sinódico” de Vênus forma um Pentagrama (período sinódico é o tempo que um planeta leva para retornar a uma mesma posição em relação ao sol por um observador na Terra – observe o desenho ao lado).

O outro símbolo de Vênus, que também é a sua representação planetária utilizada por cientistas e ocultistas, é este que está representado ao lado. Ele possui a chave para entender o caminho de Nun através da Mão Direita (somente através do amor e do sacrifício pela humanidade é que se consegue atingir a Iluminação).
Examinemos o símbolo de Vênus por um momento: um círculo sobreposto a uma cruz. A cruz representa o Plano Material e o Microcosmos, enquanto o círculo representa oEspírito e o Macrocosmos. A cruz representa o ciclo de reencarnações, os quatro elementos que precisam ser dominados para se chegar até o estado de Iluminado, enquanto o círculo representa o ciclo divino, já fora da Roda de Samsara. O ponto central do símbolo é a esfera de Tiferet - O Sol.

Também quero que vocês prestem atenção na estrutura da Árvore da Vida. Quando estudamos as relações entre o Microcosmo e o Macrocosmo na alquimia, podemos sublinhar alguns dos caminhos mais relevantes para este processo de Autoconhecimento: Aleph, Beth, Vav, Chet, Yod, Lamed, Sameck, Peh e o mais importante de todos: Tav.
Vamos ver o que acontece quando eu seleciono estes caminhos no diagrama:
Vejam só, crianças… que símbolo curioso surgiu!
Não é um prendedor de cinto de Ísis e muito menos um segurador de pipas, como os céticos acreditam. É o símbolo daÁrvore da Vida, retratado pelos Antigos Egípcios através do Ankh, o Símbolo da VIDA ETERNA.
E qual seria a razão pela qual o símbolo astronômico de Vênus e o Símbolo da Árvore da Vida e do caminho até Deus serem os mesmos?
Porque… não importa quanto conhecimento você adquira (Hod), não importa o quanto você seja fodão em alquimia e magia (Yesod), não importa o quão rico e bem estruturado você esteja no Plano Material (Malkuth), sem AMOR você não vai chegar a lugar nenhum.
E o Símbolo de Netzach/Vênus representa o “Tudo o que está acima é igual ao que está abaixo”. De nada adianta um mundo com tecnologia melhor que a Atlântida se a humanidade continua fazendo as mesmas merdas… e 2012 está logo ai.


Love, love, love, love, love, love, love, love, love.
There’s nothing you can do that can’t be done.
Nothing you can sing that can’t be sung.
Nothing you can say but you can learn how to play the game
It’s easy.
There’s nothing you can make that can’t be made.
No one you can save that can’t be saved.
Nothing you can do but you can learn how to be in time
It’s easy.
All you need is love, all you need is love,
All you need is love, love, love is all you need.
Love, love, love, love, love, love, love, love, love.
All you need is love, all you need is love,
All you need is love, love, love is all you need.
There’s nothing you can know that isn’t known.
Nothing you can see that isn’t shown.
Nowhere you can be that isn’t where you’re meant to be.
It’s easy.
All you need is love, all you need is love,
All you need is love, love, love is all you need.
All you need is love (all together now)
All you need is love (everybody)
All you need is love, love, love is all you need.
Fonte: Retirado do site: Teoria da Conspiração

sábado, 24 de novembro de 2012

Safo - A maior Poetisa da Deusa


Safo (em grego: Σαπφώ, transl. Sapphō) foi uma poetisa grega que viveu na cidade lésbia de Mitilene, ativo centro cultural no século VII a.C.. Nascida algures entre 630 e 612 a.C., foi muito respeitada e apreciada durante a Antiguidade, sendo considerada "a décima musa".
 No entanto, sua poesia, devido ao conteúdo erótico, sofreu censura na Idade Média por parte dos monges copistas, e o que restou de sua obra foram escassos fragmentos.
A biografia de Safo (Psappha, como a própria assinava no dialeto eólico) é um tanto controversa. Muito do que se diz a seu respeito está envolto em lendas (inclusive suas relações com mulheres). Nasceu em Eresos, uma cidade da fértil ilha grega de Lesbos, entre 630 e 612 a.C., tendo mudado-se para Mitilene, sua capital e principal cidade, ainda menina.
Já em 593 a.C. figurava dentre os aristocratas deportados para a cidade de Pirra (também na ilha de Lesbos) por conspiração. Safo já tomava parte da vida pública (na política e na poesia) aos 19 anos. O ditador Pítaco, temendo-lhe a escrita, condenou-a a um exílio mais distante, fora da ilha de Lesbos.
Sobre tal exílio: Era Pitaco ditador de Mitilene, a maior das cinco cidades de Lesbos. Os comerciantes e cidadãos menos abastados derrubaram a aristocracia, fazendo de Pitaco o ditador, nos moldes do seu contemporâneo e amigo Sólon. Tentando a retomada do poder, os aristocratas conspiram, e são novamente derrotados, sendo exilados seus líderes, dentre os quais o poeta Alceu e Safo. Alceu teria sido um poeta que mesclara sua arte com a política, num estilo todo próprio que se diz alcaico e teria sido, certamente, mais conhecido não tivesse ao lado a grandeza de Safo… No primeiro exílio, em Pirra, consta que Alceu tenha lhe enviado um convite amoroso: "Oh pura Safo, de violetas coroada e de suave sorriso, queria dizer-te algo, mas a vergonha me impede."
Não se sabe se este affair teve consequências, mas que Safo respondera-lhe, então: "Se teus desejos fossem decentes e nobres e tua língua incapaz de proferir baixezas, não permitirias que a vergonha te nublasse os olhos - dirias claramente aquilo que desejasses". Alceu dedicou-lhe muitas odes e serenatas.
Por volta de 591 a.C. parte para a Sicília. Naquela época casou-se com um rico comerciante de Andros que, falecendo em breve, deixou-lhe uma rica herança e uma filha, Cleis, que a mãe assim definia: "dourada flor que eu não trocaria por toda a Lídia, nem pela formosa Lesbos".
Após cinco anos exilada, volta para Lesbos, onde logo se torna a líder da sociedade local, no plano intelectual. Sedutora, não dotada da beleza na concepção grega da época (embora Sócrates a houvesse denominado "A Bela"), Safo era baixa e magra, olhos e cabelos negros, e de refinada elegância, viúva e vivendo numa sociedade que não tinha regras morais como hoje se concebem.
A escola de Safo - o amor em Lesbos
Concebeu Safo uma escola para moças, onde lecionaria a poesia, dança e música - considerada a primeira "escola de aperfeiçoamento" da história. Ali as discípulas eram chamadas de hetairai (amigas) e não alunas. A mestra apaixona-se por suas amigas, todas. Dentre elas, aquela que viria a tornar-se sua maior amante, Atis - a favorita, que descrevia sua mestra como vestida em ouro e púrpura, coroada de flores. Mas Atis apaixona-se por um moço e, com ciúmes, Safo dedica-lhe os versos:
"Semelhante aos deuses parece-me que há de ser o feliz
mancebo que, sentado à tua frente, ou ao teu lado,
te contemple e, em silêncio, te ouça a argêntea voz
e o riso abafado do amor. Oh, isso - isso só - é bastante
para ferir-me o perturbado coração, fazendo-o tremer
dentro do meu peito!
Pois basta que, por um instante, eu te veja
para que, como por magia, minha voz emudeça;
sim, basta isso, para que minha língua se paralise,
e eu sinta sob a carne impalpável fogo
a incendiar-me as entranhas.
Meus olhos ficam cegos e um fragor de ondas
soa-me aos ouvidos;
o suor desce-me em rios pelo corpo, um tremor (…)
A aluna foi retirada da escola por seus pais, e Safo escreve que "seria bem melhor para mim se tivesse morrido".
A morte controversa
Tantos milênios passaram-se após a vida desta figura feminina excepcional, que a humanidade viveu momentos de glória e desprezo sobre sua arte e personalidade. Em 1073 suas obras, junto com as de Alceu, foram queimadas em Constantinopla e em Roma. Mas foram redescobertas poesias dela em 1897.
Safo foi chamada de "cortesã" (prostituta), por Suidas. E contavam que havia se suicidado pulando de um precipício na ilha de Leucas, apaixonada pelo marinheiro Faonte - fato que é descrito também em Menandro, Estrabão e Ovídio. Mas há consenso de que isto seja verdadeiramente mítico. Escritos sobreviventes dão Safo como tendo atingindo a velhice, e o certo é que não se sabe como nem quando ela morreu, sendo considerada por alguns a maior de todas as poetisas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Safo

Hino de Safo a Afrodite


Hino de Safo a Afrodite
De flóreo manto furta-cor, ó imortal Afrodite,
filha de Zeus, tecelã de ardis, suplico-te:
não me domes com angústias e náuseas,
veneranda, o coração,
mas para cá vem, se já outrora
a minha voz ouvindo, 
de longe me atendeste,
 e de teu pai deixando a casa
áurea a carruagem
atrelando vieste. E belos te conduziram
velozes pardais em torno da terra negra
rápidas asas turbilhoando céu abaixo e
pelo meio do éter.
De pronto chegaram. E tu, ó venturosa,
sorrindo em tua imortal face,
indagaste por que de novo sofro e por que
de novo te invoco,
e o que mais quero que me aconteça em meu
desvairado coração: "Quem de novo devo persuadir
ao teu amor? Quem, ó
Safo, te maltrata?
Pois se ela foge, logo perseguirá;
e se presentes não aceita, em troca os dará;
e se não ama, logo amará,
mesmo que não queira."
Vem até mim também agora, e liberta-me dos
duros pesares, e tudo o que cumprir meu
coração deseja, cumpre; e tu mesma,
sê minha aliada de lutas.

(Tradução do grego por Giuliana Ragusa)
Fonte: https://sites.google.com/site/helenismo/Home/hinario/afrodite

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Epítetos de Afrodite


Os epítetos são nomes que  os habitantes de cada Cidade - Estado da Grécia davam a Deusa Afrodite, então seguem abaixo os Epítetos mais conhecidos:
Aphrodite Akidalia - segundo Servius, derivada da fone Acidalius perto de Orcômeno, na qual Afrodite se banhava com as Cárites; outros ligam o nome com o grego άκιδες, acides, "preocupa-se".
Aphrodite Akraia - epíteto dado a deusa em templos situados sobre colinas.
Aphrodite Alitta ou Alilat - nome pelo qual, segundo Heródoto, os árabes chamavam Afrodite Urânia.
Aphrodite Amathousia ou Amathountia - derivada da cidade de Amathus em Chipre, um de seus centros de culto mais antigos.
Aphrodite Ambologêra - de anaballô e gêras "que afasta a velhice", nome de uma imagem em Esparta.
Aphrodite Anadyomenê - a deusa erguendo-se do mar, em alusão à sua origem e a uma famosa representação de Apeles da deusa enxugando o cabelo com suas mãos.
Aphrodite Antheia - o brotar, ou a amiga das flores, epíteto usado em Cnossos.
Aphrodite Apatouria - "a enganadora", usado em Phanagoria e outros lugares do Quersoneso Táurico, alude a um mito no qual Afrodite foi atacada por gigantes e pediu socorro a Héracles. Ele se escondeu com ela em uma caverna e, quando os gigantes aproximavam-se dela um por um, ela os entregava a Héracles para que os matasse.
Aphrodite Aphakitis - da cidade de Aphace na Coele-Syria, onde tinha um célebre templo e oráculo.
Aphrodite Apotrophia - "a expulsora", usado em Tebras, onde descrevia a deusa como expelindo o desejo dos corações dos homens depois do prazer pecaminoso. Seu culto teria sido instituído por Harmonia junto com o de Afrodite Urânia e Pandemos.
Aphrodite Arakynthias - derivada do monte Aracynthus, onde havia um templo de Afrodite.
Aphrodite Areia - a Afrodite de Ares, representada de armadura, como em Esparta.
Aphrodite Argennis - de Argennus, favorita de Agamêmnon, em homenagem à qual o rei construiu um santuário a Afrodite no rio Cephissus.
Aphroditê Hetaíra - "companheira", "amante", protetora em Atenas das hetairas propriamente ditas.
Aphrodite Kallipygos - "de bela bunda", venerada em Siracusa. A imagem alude a um conto segundo a qual um camponês tinha duas belas filhas que se puseram a discutir na rua sobre qual tinha o traseiro mais bonito. Um rapaz que passava, filho de um homem velho e rico, foi escolhido como juiz. Não só se pronunciou a favor da irmã mais velha, como se apaixonou por ela e acabou por levá-la para a cama e contar pra seu irmão mais novo. Este, curioso, foi para o campo, viu as duas garotas e se apaixonou pela mais nova. Quando o pai tentou fazer os dois jovens se casarem com moças da sua própria classe, não conseguiu convencê-los e acabou por aceitar que se casassem com suas camponesas. Ambas as moças foram chamadas de "calipígias" pelos cidadãos de Siracusa e, ao ficarem ricas e famosas, fundaram o templo de Afrodite e chamaram a deusa pelo mesmo epíteto.
Aphrodite Knidia - da cidade de Cnidus, na Cária, para a qual Praxíteles fez uma estátua célebre.
Aphrodite Kôlias - de uma estátua no promontório de Cólias, na Ática.
Aphrodite Despoina - "a déspota", epíteto usado também em relação a outras deusas, como Deméter e Perséfone.
Aphrodite Diônaia - a "filha de Dione".
Aphrodite Erykinê - derivada do monte Érix, na Sicília, que teria sido construído por Érix, filho de Afrodite e do rei Butes, ou, segundo Virgílio, por Enéias. Psófis, filha de Érix, eria construito um templo a essa Afrodite em Psófis, na Arcádia. Da Sicília, seu culto foi introduzido em Roma no início da II Guerra Púnica e em 181 a.C. foi-lhe construído um templo fora da Porta Collatina. Em Roma, representava o "amor impuro" e era a padroeira das prostitutas.
Aphrodite Gamêlii - como uma das divindades protetoras do casamento, a saber, Zeus, Hera, Afrodite, Peito e Ártemis e às vezes também as Moiras.
Aphrodite Genetyllis - como protetora dos nascimentos e às vezes como Genetile, uma divindade distinta, ou como Genaides ou Genetílides, uma classe de divindades presidindo à concepção e ao nascimento em companhia de Aphrodite Colias. O epíteto também é aplicado a Ártemis.
Aphrodite Hekaergê - "que atinge à distância", epíteto usado em Iulis, ilha de Cós.
Aphrodite Idalia - da cidade de Idálion, em Chipre.
Aphrodite Limenia, Limenitês, Limenitis ou Limenodkopos - "protetora do porto", epíteto também aplicado a Zeus, Ártemis e Pã.
Aphrodite Mêchaneus ou Mechanitis - hábil em invenções, aplicado em Megalópolis.
Aphrodite Melainis - "a negra", epíteto usado em Corinto.
Aphrodite Melinaia - derivado da cidade argiva de Meline.
Aphrodite Migônitis - derivado de Migonium, lugar dentro ou perto da ilha de Cranne, na Lacônia, onde havia um templo da deusa.
Aphrodite Morphô - "formosa", epíteto usado em Esparta à deusa representada sentada, com a cabeça coberta e os pés acorrentados.
Aphrodite Nikêphoros - "que traz a vitória", aplicado também a outras divindades.
Aphrodite Paphia - do célebre templo em Pafos, Chipre. Também havia uma estátua de Afrodite Páfia no santuário de Ino, entre Oetylus e Thalamae na Lacônia.
Aphrodite Peithô - "a persuasão", considerada uma divindade distinta em Sícion, em cuja ágora tinha um templo, mas epíteto de Afrodite em Atenas, onde seu culto teria sido introduzido por Teseu quando unificou a Ática. Em Atenas as estátuas de Peitho e Afrodite Pandemos estavam bem juntas e em Mégara a estátua de Peitho ficava no templo de Afrodite.
Syria Dea - "deusa síria", designação de Astarte.
Aphrodite Zephyritis - do promontório de Zefírio, no Egito.
Aphrodite Zêrynthia - da cidade de Zerinto na Trácia, onde seu santuário teria sido construído por Fedra.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Sutileza de Afrodite ...


A sutileza de Afrodite pode ser vista no modo como falamos docilmente quando queremos algo ...
Quando hipnotizamos homens e mulheres, amigos e conhecidos, com nosso jeito ...
Quando beijamos, abraçamos, quando damos prazer a nós mesmas e a outrem ...
Quando passamos maquiagem, brigamos, fofocamos, falamos asneiras e até mesmo assuntos mais sérios ...
Quando fazemos brigadeiro e comemos na panela mesmo ...
Quando fazemos nossas magias de amor e autoestima ...
Quando agimos com caridade com nossos irmãos e irmãs ...
Quando aconselhamos, mas também somos aconselhadas ...
Adoro sentir a Deusa em mim, seu êxtase, seu riso, seu fascínio e sua sutileza, adoro quando posso ser um receptáculo de sua energia divina, quando sou usada para seus propósitos e quando posso ser chamada de sua filha e de sua sacerdotisa.
Que assim seja e assim se faça !!
Kairé Afrodite !!
Beijos e Bençãos da Deusa mais bela que foi e sempre será Afrodite!!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Afrodite - Vídeo

Abaixo segue um vídeo muito legal sobre a Deusa, então veja e divirta-se \O/

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Experiência extracorpórea de Wagner Borges no Umbral e o encontro com a Deusa

Olá a todos e a todas, abaixo segue um vídeo com o testemunho emocionado de Wagner Borges, um médium conhecido no Brasil, e que também é fundador do IPPB. Nesse vídeo, Wagner fala sobre sua experiência no Umbral e de ver a Deusa, que ele retrata como sendo uma mulher que semeava um imenso amor aos espíritos que se encontravam naquele local. Ele a descreve também como sendo protegida por uma matilha de cães (Hecate / Afrodite) e fala que "flores de lótus nasciam no solo plasmado do Umbral onde ela passava (Afrodite)". Ele a descreve também como sendo A Mãe Divina (Grande Mãe). Ao ver esse vídeo, me emocionei muito, chegue até a ficar arrepiada ao ouvir o depoimento dele. Espero que vocês vejam o vídeo, é muito bonito a forma como ele fala da Deusa, pois mesmo não sendo ele pagão, ele sabe que ela é a Deusa, dos dez mil nomes, de diferentes culturas, de infinitas possibilidades...
Que todos possamos transmitir o imenso amor de Nossa Mãe e que abençoados sejamos todos nós.
Beijos e Bençãos da Deusa )O(

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Kypris - The Aphrodite of Cyprus Revealed - Documentário

Abaixo segue um documentário muito interessante sobre Afrodite Cipréia ou Cyprus, como a Deusa é conhecida devido ao local de origem / nascimento Dela. O documentário está em inglês, mas dá para entender legal o contexto do vídeo, então veja e divirta-se \O/

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

As plantas de Afrodite


A autora do livro “A Panela de Afrodite", Márcia Frazão, fala sobre as plantas que são regidas por Afrodite, e como o uso destas plantas podem nos ajudar em nossos relacionamentos, em nossa autoestima e em nossas vidas.Márcia Frazão conta a história de quem em sua família, a Deusa Afrodite é conhecida como "lua bonita, pois um dia, essa lua tinha sido a moça mais bonita que havia nascido no mar. Seu pai era um anjo que tinha a face de menino e adorava se divertir entre os homens da terra. Sua mãe era a mulher que fazia o dia nascer e anunciava a chegada do sol. Como a lua bonita era muito cobiçada, ela não se dedicava a um só amor, dividia-se entre muitos homens e também ajudava às outras moças a conseguirem um par."Márcia conta também que Lua Bonita tornou-se tão invejada e cobiçada, que alguns homens começaram a temê-la, resolveram então, livrar-se dela, arremessando-a de um precipício, onde ela caiu numa cova cheia de lama e insetos. Assim que lua bonita caiu na cova, seu sangue escorreu para o fundo da terra, dando origem as plantas regidas pela Deusa.A autora adverte que ao usar os benefícios da planta, se observe o respeito que tem por si mesma e pelos outros, pois as ervas nasceram do sangue de uma violação. Então abaixo, seguem algumas plantas regidas por Afrodite e seus benefícios, digo algumas, porque são muitas plantas e a ideia é que se leia o livro da Márcia para entender um pouco mais sobre seus usos. Segue abaixo também, o link para baixar o livro.
Maçã ( pyrus spp. )
De todas as ervas utilizadas em feitiços de sedução, talvez a maçã seja a mais popular e a mais representativa de grandes paixões. É uma erva de coração intenso que nunca admite envolvimentos mornos. Para utilizá-la, você deve estar apaixonada e desprovida de sentimentos mesquinhos, como raiva, inveja e rancor. Portanto, pese bem o seu estado de apaixonamento e reflita a respeito antes de utilizá-la. Ao comer uma simples maçã, lembre-se de guardar a casca e o caroço, pois serão importantes em feitiços futuros. Com a casca você pode confeccionar incensos e com o caroço poderá criar receitas irresistíveis. Experimente colocar um punhado de sementes moídas por cima do sorvete do amado ou mesmo misturadas ao alimento.
Damasco (prunus armeniaca )
Ofereça ao amado um suco feito com damascos frescos e uma pitada de canela em pó. Dificilmente você se esquecerá do resultado! Outra receita com damasco é a utilização de três caroços dentro de um pequeno saco de cetim vermelho para atrair futuros romances.
Abacate (persea americana )
Os astecas utilizavam esta planta em rituais e encantamentos ligados ao amor e beleza. Nos dias de hoje, ela continua sendo procurada para os mesmos fins e quase toda mulher conhece os efeitos da máscara de abacate. Se você quiser dar um toque extra de erotismo em sua relação, experimente uma massagem relaxante com óleo de caroço de abacate. Os efeitos serão surpreendentes!
Banana (musa sapientum )
Se seu amado estiver sofrendo os efeitos da impotência, experimente colocar debaixo da cama uma banana bem verde, e, antes do sexo, dê um pouco de doce de banana para ele, acrescido por uma pitada de canela e uma gota de seu sangue menstrual. Para aquelas que suspiram por um amor não correspondido, nada melhor do que procurar uma bananeira na primeira noite da lua crescente, e gravar, em seu tronco, o nome do amado dentro de um coração. O efeito é rápido.
Fonte: A panela de Afrodite

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Alfonsina y el Mar - Mercedes Sosa

Quando ouvi essa música, senti Afrodite Apostrofia (a que se afasta) muito presente, não pela melodia, mas sim pela letra da canção, então segue abaixo a música Afonsina y el Mar, Aprecie e divirta-se.


Por la blanca arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Pela branca areia
que lambe o mar
suas pequenas pegadas
não voltam mais.
Uma senda só
de pena e silêncio chegou
até a água profunda.
Uma senda só
de penas mudas chegou
até a espuma.

Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.

Sabe Deus que angústia
te acompanhou!
Que dores velhas
calou tua voz
Para a fazer querer se recostar
sussurrado no canto
dos caracóis marinhos.
A canção que canta
no fundo escuro do mar
O caracol.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Você vai embora, Alfonsina,
Com a sua solidão.
Que poemas novos
você foi buscar?
Uma voz antiga
De vento e de sal
balança a alma
e a está levando.
E você vai pra lá
Como nos sonhos.
Adormecida Alfonsina,
Vestida de mar.


Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.

Cinco pequenas sereias
te levarão
por caminhos de algas
e de coral
e fosforescentes
cavalos marinhos farão
uma ronda a teu lado
e os habitantes
da água vão jogar
bem ao teu lado.

Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duerma
Nodriza, en paz
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.

Abaixe a luz da lâmpada
um pouco mais.
Me deixe dormir,
minha ama, em paz
E se me chamarem,
não diga nunca que eu estou
Diga que eu já fui embora.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fueste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Você vai embora, Alfonsina,
Com a sua solidão.
Que poemas novos
você foi buscar?
Uma voz antiga
De vento e de sal
balança a alma
e a está levando.
E você vai pra lá
Como nos sonhos.
Adormecida Alfonsina,
Vestida de mar.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Quando eu encontrar Afrodite ...

Quando eu encontrar Afrodite, eu direi a Ela muito obrigada, muito obrigada por fazer eu encontrar o meu amor próprio em vez de procurar por um amor falso por aí ...
Quando eu encontrar Afrodite, agradecerei por cada instante passado ao lado dos meus queridos, dos que amo mais que tudo nesta terra ...
Quando eu encontrar Afrodite, eu direi a Ela muito obrigada por fazer eu encontrar a beleza que existe dentro e fora de mim, em meu corpo, em minha mente, em minha casa, em minha vida ...
Quando eu encontrar Afrodite, encontrarei a verdadeira paixão que nunca se extinguiu, que nunca se  foi, que nunca se esvaiu ...
Afrodite está dentro e fora de mim, está nos textos que eu escrevo, nas coisas que faço, nos meus cadernos, na minha maquiagem, na minha família, na minha beleza, nas minhas palavras, na minha pele, nas minhas músicas, no meu sacerdócio e em cada parte do meu ser ...
Deusa, espero cada vez mais te encontrar e acima de tudo, te servir da melhor maneira possível, da maneira que Você desejar ...
Assim seja e assim será !
Escrito por : Esthefany M. Evaristo de Andrade

domingo, 29 de julho de 2012

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Aphrodisia - Festival em honra à Afrodite - 23/07


APHRODISIA 
Este é o festival do banho de Afrodite Pandemos (Afrodite de Todas as Pessoas) e Peitho (Persuasão), Sua ajudante, que têm sido consideradas deusas poderosas desde o período arcaico; elas são tanto deusas da guerra e diplomacia quanto deusas do amor. Primeiro o templo é purificado (em tempos antigos, com o sangue de uma pomba, o pássaro de Afrodite) e o altar é ungido. Era celebrado na Grécia e em Chipre.
Hoje em dia, nós podemos dedicar uma rosa limpa para Ela e ungir o altar com óleo puro de rosas. (Maçãs, flores de macieira, e sprays de murta também são apropriados). Finalmente, as imagens sagradas são carregadas em uma procissão até um lugar onde elas são lavadas.
Sugestão de celebração:
Faça o ritual de purificação como de costume. Use essências de rosa ou mirra.
Consagrado o fogo do altar a Héstia, verta a primeira libação a ela: "Spondê, Héstia, guardiã do fogo sagrado, a ti sempre o primeiro e o último!"
Leia hinos antigos a Afrodite e faça uma libação a ela. Diga algo do tipo: "Honramos o amor e a beleza e por isso nos reunimos em teu nome, Afrodite de muitas formas." Aqui você pode citar os epítetos dela, por exemplo: "Aprodite Citéria, tua é a ilha de Chipre. Afrodite Pelagia/Aligena/Anaduomene, que se ergue das espumas do caloroso mar. Afrodite Khryse (Dourada), mais valiosa que todo o tesouro da terra. Afrodite Pasiphaessa, cujo brilho poderia iluminar a mais escura noite."
Então cada participante se aproxima do altar e amarra ou coloca uma fita na estátua de Afrodite, de preferência com uma prece ou oferta verbal (hino, canção, poesia) junto.
Depois vem o sacrifício, as ofertas de maçã (lavada), rosa (com gotinhas d'água) e outras que possam lhe agradar. Diga algo do tipo "Bela e gentil Afrodite, companhia da alegria e conforto na tristeza, lembra-te das vezes que te honrei com preces e das vezes que te verti libações e te recitei hinos, e abençoa-me agora."
Faça uma libação final aos olimpianos: "Spondê, deuses imortais do Olimpo, juntem-se a nós!", uma a Afrodite, dizendo algo do tipo: "Amada Afrodite, deusa querida, digna de exaltação; agradecemos-te por tuas bençãos: pelo amor, pela paixão, pela perda e a espera, pelo desejo e a realização; por tudo te agradecemos, te adoramos e te honramos!" e uma a Héstia: "Spondê, Héstia, guardiã do fogo sagrado, a ti sempre o primeiro e o último!"
Termine o rito como de costume.