segunda-feira, 30 de abril de 2012

Símbolos e Representação nas Artes


Afrodite, Símbolos e Representação nas Artes

Na representação do mito, os seus principais símbolos são, entre os vegetais, o mirto, a maçã e a rosa; a pomba, o bode, a tartaruga, o pássaro e o delfim, entre os animais; além da concha, a de madrepérola que a transportou quando nasceu da espuma do mar, e as conchas de nácar, com as quais era feito o seu carro, puxado por pombas ou cisnes.
A deusa trazia em seu séquito a presença constante das Graças ou Carides; Eros, assimilado a Cupido, o deus do amor e do desejo; Peito, tida como filha da deusa, sendo com ela venerada em Atenas, era a deusa da persuasão; e Himeneu, divindade que conduzia o cortejo nupcial, sendo considerado filho de Apolo com uma Musa em algumas versões, e de Afrodite e Dioniso em outras. Himeneu era invocado nos casamentos, as lendas descrevem-no como um belo jovem, que fora amado por Apolo.
Nas artes, Afrodite, ou Vênus, inspirou vários artistas em diferentes épocas. Na escultura, chegou aos tempos atuais a famosa Vênus de Milo, descoberta na ilha de Melos, em 1820. Outras grandes estátuas foram perdidas no decorrer dos séculos. A deusa passou a ser o ideal grego de beleza feminina, levando a ser representada em corpos perfeitos, que com o tempo perdeu a característica divina, assumindo a beleza humana em seu esplendor. Na pintura, “O Nascimento de Vênus”, de Sandro Botticelli (1444-1510), é a obra mais famosa do mito da deusa do amor. Também os seus amores com Ares e Adônis geraram belíssimas telas de grandes pintores como Ticiano (1490?-1576), Veronese (1528-1588), Rubens (1577-1640) e Botticelli.
Deusa do amor e da beleza, Afrodite é, ao lado de Apolo, o símbolo maior da eterna obsessão dos gregos de atingir a perfeição do belo. Representa a paixão e o desejo sexual, o ser humano em sua maior essência, responsável pela felicidade diante da fecundação e da perpetuação da vida.

Imagens e texto retirados do site:

Os vários Epitétos


Os Vários Epítetos

O poder do amor, a paixão e o sexo, fazem parte da vida humana. Afrodite representa a própria vida, a sua beleza e o seu torpor. Protege os amantes, detendo a força de satisfazer ou provocar os desejos amorosos.
Nas atribuições à deusa, ela foi cultuada por diversos santuários com vários epítetos. Na Ática e na Argólida foram erigidos templos dedicados a Afrodite Urânia (celeste), que protegia ao amor puro e nobre. Afrodite Nínfia, era a protetora dos matrimônios, sendo mais tarde assimilada pelos romanos a Vênus Genitrix. Era sempre representada com pouca nudez.
Afrodite Pândemos (de todo o povo), venerada em toda a Ática, era a deusa do amor sensual e venal. Com o passar do tempo, passou a ser associada à prostituição. Afrodite Pândemos passou a ser chamada de Afrodite Pandemia, Hetaira e Porné (meretriz), sendo representada nas estátuas nua e em atitude luxuriosa. Seus templos em Corinto, Éfeso e Abido, tinham as prostitutas como sacerdotisas. 
Um outro epíteto, Afrodite Pelagia ou Pontia (marinha), era atribuído à deusa, tida como a protetora dos marinheiros, sendo assim venerada em Ermion, porto da Argólida. Afrodite Euplóia, venerada em Cnidos, também era uma divindade que favorecia à navegação e aos marinheiros.
Cada cidade grega apresentava um determinado epíteto à deusa. Em Chipre, considerada oficialmente a ilha de nascimento da deusa, era chamada de Afrodite Ciprogenéia (nativa de Chipre); em Pafos era Afrodite Páfis; em Amatunte Afrodite Amatúsia; e, em Idálio Afrodite Idália.
Além das cidades citadas, vários outros templos famosos foram erigidos à deusa por toda a Grécia: na ilha de Cós, no monte Erice, na Sicília...

Sacerdotisas de Afrodite

Tenho visto que o retorno deles está cada vez mais próximo. As Divindades Gregas têm mostrado mais e mais o seu poder e presença em nossas vidas. Prestes a ver o “boom” dos Deuses Gregos novamente no meio mágico por meio de vários bruxos, sacerdotes e sacerdotisas eis que decido falar das representantes na Terra daquela que nunca sumiu e tão pouco foi esquecida.
Protetora dos corações apaixonados, Afrodite vive e reina. Séculos passaram-se e ela continua exuberante. Abençoada seja! Em outra oportunidade focarei na Deusa da beleza, mas hoje irei ater-me naquela que está intimamente ligada a ela, mas que não existe quase nenhuma literatura a respeito. Mas quem é aquela mulher que transparece a beleza da musa Cíprica em sua face? Quem é essa que parece a encarnação da mãe do Cupido? Quem é essa que ao mesmo tempo que nos passa o amor mais puro, traz a paixão ardente da Grande Mãe e do Grande Caçador? Ela é a filha de Afrodite, voz da Deusa na Terra, ensina, cura, protege e planta amor.
A Sacerdotisa de Afrodite sempre existiu e possui todos os aspectos da Divindade: amorosa, delicada, extrovertida, sensual e bondosa. Mas não pise no calo dela, pois sua cólera é amarga e se sua essência é o amor, sua face negra é a ausência deste sentimento ou a indiferença. Aquela que pisa e estraçalha, mas não se machuca e segue sua vida da forma mais bela, sem levar feridas junto ao corpo.
Muitas pessoas, principalmente mulheres que seguem e servem a essa Divindade, comumente pregam o amor, mas esquecem de trabalhar todas as suas vertentes e acabam se fixando somente no amor sensual e atrativo, o que nem sempre é tão bom, pois vezes terminam canalizando o “negativo” de Afrodite.
O real papel da filha de Afrodite é pregar o amor independente de tudo. Ela como qualquer outro ser humano possui suas fragilidades e medos, porém deve estar treinada para não demonstrar isso aos que a rodeiam. Tem que ser capaz de quando necessário romper as barreiras de sua delicadeza e buscar máxima força. Para muitos magos e estudiosos, Afrodite é a mais poderosa do Olimpo. Por quê? Porque foi ela quem dominou humanos e mortais com o seu amor, inclusive Zeus, o Deus dos Deuses. A Deusa do Amor sempre foi temida entre as Deusas e suas provocações sempre foram aquelas que aconteciam das formas mais sutis, porém eram as mais dolorosas nas outras Deusas.
Na Grécia Antiga, a Sacerdotisa de Afrodite dedicava-se única e exclusivamente a essa Divindade. Viviam em templos que honravam a Deusa do amor e eram as mais desejadas das Polis (cidades-estados da Grécia antiga). Normalmente iniciavam jovens rapazes na vida sexual e traziam alegria àqueles que não viam mais graça na vida. Grande parte delas eram conhecidas como “prostitutas sagradas”, mas diferente da prostituta comum que vende o prazer, elas trabalhavam energética e emocionalmente em cada indivíduo. Era comum que se prostituíssem para levantar fundos destinados às melhoras dos templos.
Existiam divisões e cada Sacerdotisa de Afrodite do templo possuía sua função, assim, nem todas se prostituíam. Enquanto algumas trabalhavam magicamente por meio do ato sexual, outras faziam rituais, feitiços, encantamentos e até auxiliavam as camponesas que vinham em seu socorro cada vez que sentiam dificuldades em seu relacionamento. Muitas dessas Sacerdotisas tinham como missão preparar novas sacerdotisas.
Com a banalização da Magia e das Divindades Gregas, as Sacerdotisas de Afrodite também foram diminuindo em sua quantidade como o caso das Bacantes, Pitonisas, etc. Mas nunca acabaram de vez, até mesmo porque Afrodite não iria deixar que isso ocorresse. Em linhas gerais, a Sacerdotisa de Afrodite é a mulher que tem a Deusa do amor despertada em sua essência e conseqüentemente vida. Elas estão voltando e cada uma delas implica em um pontinho de luz e amor lutando contra a destruição realizada pelo homem.
Abençoadas sejam as filhas de Afrodite!

Texto de : Edu Scarfon

Culto - Festividades

Suas festas eram chamadas de afrodisíacas e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto. Suas sacerdotisas representavam a deusa. Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a rosa, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos.
Com o passar do tempo, e com a substituição da religiosidade matrifocal pela patriarcal, Afrodite passou a ser vista como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal. Parte dessa condenação a seu comportamento veio do medo humano frente à natureza incontrolável dos aspectos regidos pela Deusa do Amor.
No templo de Corinto, praticava-se prostituição religiosa no templo da deusa. O sexo com as prostitutas, era considerado um meio de adoração e contato com a Deusa. Um dos amantes de Afrodite foi o próprio Zeus que nunca falou nada, pois sua mulher Hera sempre foi muito ciumenta e Zeus tinha medo que ela fize-se algo que acabasse com a beleza da Afrodite.

Afrodite Uraniana e Pandemos

 X  
No final do século V a.C., os filósofos passaram a considerar Afrodite como duas deusas distintas, não individualizando seu culto: Afrodite Uraniana, nascida da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano, e Afrodite Pandemos, a Afrodite comum "de todos os povos", nascida de Zeus e Dione. Entre os neo-platónicos e, eventualmente, seus intérpretes cristãos, a Afrodite Uraniana é vista como uma Afrodite celeste, representando o amor de corpo e alma, enquanto a Afrodite Pandemos está associada com o amor puramente físico. A representação da Afrodite Uraniana, com um pé descansando sobre uma tartaruga, mais tarde foi tida como a descrição emblemática do amor conjugal, a imagem é creditada a Fídias, em uma escultura criselefantina feita para Elis, numa única citação de Pausânias.
Assim, de acordo com a personagem Pausânias no Banquete de Platão, Afrodite são duas deusas, uma mais velha a outra mais jovem. A mais velha, Uraniana, é a "celeste" filha de Urano, e inspira o amor/Eros homossexual masculino (e, mais especificamente, os efebos), a jovem é chamada Pandemos, é a filha de Zeus e Dione, e dela emana todo o amor às mulheres. Pandemos é a Afrodite comum. O discurso de Pausânias distingue duas manifestações de Afrodite, representadas pelas duas histórias: Afrodite Uraniana (Afrodite "celestial"), e Afrodite Pandemos (Afrodite "Comum").

Fonte: Wikipedia

domingo, 29 de abril de 2012

Os amores de Afrodite



Os Amores de Afrodite

O mito de Afrodite é repleto de lendas que descrevem vários amores por ela vividos. Sendo a mais bela de todas as deusas, Afrodite suscitou as mais acirradas paixões entre os olímpicos. Atraiu para si o amor de Hefestos, deus da forja e do fogo. Hefestos era o mais feio dos deuses olímpicos, tão feio que quando nasceu, a mãe Hera (Juno), atirou-o do alto do Olimpo, na queda, ficaria com um defeito na perna que o deixaria coxo. Mais tarde, Hefestos vingou-se de Hera, presenteando-lhe com um trono de ouro. Ao se sentar no trono, Hera tornou-se dele prisioneira. Só foi libertada quando Zeus, senhor dos deuses e marido de Hera, a pedido de Hefestos, deu Afrodite como sua esposa. A deusa protestou, mas teve que acatar a ordem do rei do Olimpo.
Afrodite jamais honrou o marido. Passou a ter amantes constantes, entre eles Hermes (Mercúrio), o mensageiro do Olimpo, do qual teve Hermafrodito, que nasceu metade homem, metade mulher. Da paixão que viveu com Dioniso (Baco), o deus do vinho, gerou Príapo, protetor dos bosques, jardins e vinhas, conhecido por seu falo avantajado e grande pujança sexual.
Afrodite amou o mortal Anquises, o que era pouco permitido aos homens, deitar-se com uma deusa. Do amor proibido, surgiria Enéias, personagem mitológico criado pelos romanos para justificar a origem divina de Roma. Enéias seria o único sobrevivente de Tróia, partindo para o Lácio, da sua descendência viria os gêmeos Rômulo e Remo, fundadores de Roma.
Uma das mais belas lendas do mito de Afrodite é a do seu amor pelo belo Adônis. O jovem teria sido criado pela deusa e por Perséfone (Prosérpina). Fascinadas com a beleza do mortal, as deusas disputaram o lugar em que ele viveria, no Hades, onde Perséfone era rainha, ou na terra. A disputa chegou a Zeus, que determinou a Adônis que passasse quatro meses no Hades com Perséfone, quatro meses com Afrodite e quatro meses onde bem o entendesse.
Adônis era o jovem mais belo de toda a Grécia. Aprendeu com Afrodite a arte do amor, os segredos do corpo e do prazer. Um dia, a deusa descansava à sombra de uma árvore, enquanto o amante caçava javalis. Atingiu um deles com uma flecha; mesmo ferido, o animal teve forças para atacar e abater mortalmente o belo caçador. Ao ouvir os gritos de Adônis, Afrodite correu ao seu socorro. Mas chegou tarde demais, encontrando- já sem vida. Abatida por uma dor infinita, a deusa recolheu algumas gotas do sangue do amado, regando com elas o chão. Do sangue de Adônis nasceu uma flor, a anêmona, de vida efêmera, sendo a primeira a florir na primavera, renascendo a cada ano, a relembrar o amor perdido da deusa do amor. A lenda de Adônis está ligada ao ciclo das estações. Representa a face primaveril da deusa, a importância da estação na fecundidade da vida.

A Paixão Avassaladora Entre Afrodite e Ares

Dos amores de Afrodite, a lenda mais famosa é do seu envolvimento com Ares, o deus da guerra. A lenda traz uma grande simbologia, o amor e a guerra juntos em um idílio; a paixão e o ódio; a beleza e a rudeza...
Ares é descrito como um deus impetuosamente viril, despertando o desejo nas mulheres e nas deusas. Mas a sua brutalidade é maior do que qualquer afeto, a mulher que se recusasse a deitar com o deus era por ele violada.
Apaixonado por Afrodite, o deus mudou o seu jeito brutal de amar. Aproximou-se da deusa com palavras ternas, ofereceu-lhe o corpo viril e perfeito. Cobriu-a dos mais belos ornamentos. Aos poucos, a amizade entre os deuses evoluiu em uma irresistível paixão. Cegos pelo desejo, tornaram-se amantes fervorosos.
Hefestos, o deus coxo, trabalhava a noite inteira na forja, para atender aos pedidos dos olímpicos e dos heróis gregos. Ares aproveitava-se daqueles momentos de labuta do irmão, para visitar a sua bela esposa, Afrodite. No leito sensual da deusa do amor, o senhor da guerra era despido da sua armadura, entregando-se ao desejo e à paixão. Enquanto Afrodite e Ares uniam os seus corpos, nenhuma guerra explodia pelo mundo, a paz reinava absoluta. Ao fim da noite, os amantes saciados, despediam-se, antes que Hefestos retornasse.
Por muito tempo, os deuses viveram aquela intensa paixão. Para que não fossem surpreendidos, Ares levava sempre aos encontros o jovem Alectrião, deixando-o de vigília enquanto amava a bela deusa do amor. Uma noite Alectrião deixou-se adormecer. Ares e Afrodite entregavam-se voluptuosamente, quando Hélios (Sol), despontou o dia, surpreendendo os amantes. Indignado, Hélios procurou Hefestos e contou-lhe da traição da mulher.
Na sua fúria de marido traído, Hefestos deixou-se abater pela tristeza. Já recuperado, traçou um plano de vingança. Confeccionou uma rede invisível com finíssimos fios de ouro, tão resistente que homem ou imortal não pudesse rompê-la. Sobre o leito da traição, o deus da forja armou a sua rede. Disse à esposa que se iria ausentar por alguns dias, partindo sem maiores explicações.
Pensando Hefestos ausente, os amantes encheram-se de felicidade. Viveriam uma noite de amor sem o medo da interrupção. Movidos pela paixão, deitaram-se felizes sobre o leito. Só deram pelo ardil minutos depois, quando se aperceberam prisioneiros da rede invisível. Naquele instante, Hefestos surgiu. Coberto pela cólera, o deus gritou com a voz da sua dor, fazendo-se ouvir em todo o Olimpo. Todos os deuses vieram a testemunhar os amantes presos na rede.
Hefestos estava disposto a deixar para sempre os amantes prisioneiros. Após longa diplomacia, foi convencido por Apolo a soltá-los. Livre e envergonhada, Afrodite partiu para Chipre, sua ilha predileta. Ares foi para os campos de batalha da Trácia, para esquecer na guerra, as dores do amor findado.
Da paixão entre Ares e Afrodite nasceram quatro filhos: Cupido, entidade que personifica o desejo amoroso, sendo assimilado a Eros pelos romanos; Harmonia, a infeliz esposa de Cadmo; Deimos, o terror; e, Fobos, o medo. Os dois primeiros filhos simbolizam o elemento positivo no encontro entre o deus da guerra e a deusa do amor, sintetizada no mito de Afrodite; os outros dois relatam o elemento negativo do encontro, contido na impetuosidade brutal de Ares; Deimos é a força que aterroriza, e Fobos o medo vindo do terror, ambos são entidades malignas. Os filhos de Ares e Afrodite demonstram o equilíbrio entre a beleza construtiva da paixão e o aspecto violento da sua condução. Ares despe as armaduras e as armas ao deitar-se com Afrodite, mas a sua verdadeira natureza está momentaneamente entorpecida pelos sortilégios da deusa do amor. Não há vitoriosos no encontro, os filhos herdam as características verdadeiras dos progenitores.

Mito de Afrodite


Mito de Afrodite

Na rebelião dos deuses pelo poder, Cronos (Saturno), destronou o pai Urano (Céu), amputando-lhe os testículos. Lançados ao mar, os órgãos de Urano fecundaram mais uma vez, formando uma grande espuma. Dessa espuma, surgiu amparada numa grande concha de madrepérola, Afrodite (Vênus), a mais bela de todas as deusas. Afrodite, a deusa do amor, é uma das mais poderosas divindades do Olimpo. Deuses e mortais estão a ela submetidos, pois todos são suscetíveis à paixão, e às armadilhas do desejo. Afrodite é a deusa da paixão, que pode amenizar o coração dos homens, ou fazê-los enlouquecer. É a sexualidade latente, deusa do sêmen que reproduz a vida, do prazer que envolve o ato, do torpor que une os corpos.