Deusas associadas a Afrodite - Astarte

Astarte (grego Αστάρτη) (hebraico עשתרת) - personagem do panteão fenício e na tradição bíblico-hebraica conhecida como deusa dos Sidônios (I Reis 11:2). Era a mais importante deusa dos fenícios. Filha de Baal e irmã de Camos, deusa da lua, da fertilidade, da sexualidade e da guerra, adorada principalmente em Sidom, Tiro e Biblos.
Os seus rituais eram múltiplos, passando por ofertas corporais de teor sexual, libações, e também a adoração das suas imagens ou ídolos. O seu principal culto ocorria no equinócio da primavera e era altura de grandes celebrações à fertilidade e sexualidade. O sexualismo e erotismo ligados ao seu culto fazia dela uma deusa muito adorada entre os povos da altura, exatamente pelo seu teor. 
Em Sidom o culto era dividido principalmente entre dois deuses Eshmund e Asterate (Astarte). Astarte era esposa do deus Tamuz.

Esta divindade é uma herança mitológica da história dos povos da suméria e dos acádios, onde Asterate era chamada de Ishtar ou Inanna. Mais tarde para os gregos esta divindade foi chamada de Afrodite e Hera, enquanto que para os egípcios era recordada como Ísis ou, como outros defendem, Hator. Esta apareceu pela primeira vez nesta mitologia depois da 18º dinastia, no relato da batalha entre Hórus e Seth em que a sua identidade poderia ser equiparada com Anat.
Segundo a mitologia suméria e acádia Ishtar (Asterate) era irmã de Shamash.
A deusa Astarte, foi a mais importante das numerosas divindades fenícias e a única que permaneceu inamovível na sua rica mitologia, apesar das profundas e contínuas mudanças no culto que resultaram de diversas influências oriundas de toda a área do Mediterrâneo, recebidas por este povo de navegantes. A deusa era uma representação das forças da fecundidade e, como tal, foi adorada sob variadíssimos aspectos. Todos eles tinham de comum a imagem de uma deusa amorosa, bela, fecunda e maternal. Chamaram-lhe Kubaba-Cibeles na Síria do Norte. Esta e as restantes divindades fenícias eram adoradas em santuários, mas o seu culto não carecia de esculturas religiosas, pelo que, muitas vezes, elas faltavam nos templos. A sua sede era uma simples pedra ou pilone no centro do lugar sagrado. A proteção divina na vida doméstica era invocada em estatuetas de material tosco, inacabadas, ou em amuletos de inspiração egípcia, como por exemplo o célebre escaravelho solar das pintura faraônicas.

Fonte: Wikipédia

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